Irecê: Ex-prefeito e filho trocam socos e pontapés com radialistas na Câmara Municipal
Ex-prefeito de Irecê nos períodos 1997/2000 e 2001/2002, Adalberto Lélis é conhecido pelas polêmicas em que costuma se envolver e até patrocinar. Ao longo de sua tumultuada carreira política, que começou em 1988 ao eleger-se prefeito de Ibipeba (BA), Beto Lélis colecionou vitórias e derrotas - e em várias ocasiões viu-se no epicentro de confusões histórias, algumas delas chegando às vias de fato.
A última ocorreu nesta semana. O início, na terça-feira 30/04, se deu nos estúdios da 101 News, uma emissora de rádio de Presidente Dutra (BA), mas que tem seus estúdios em Irecê. O ex-prefeito foi convidado para uma entrevista onde trataria sobre a 'Zona Azul' ireceense, que ele condena pela forma como funciona e que se tornou uma de suas bandeiras políticas.
Beto afirma que a suposta entrevista "foi uma cilada que me armaram". Além de não conseguir tratar sobre a Zona Azul (estacionamento em vias públicas), ele se viu frente a frente com um desafeto de longas datas, o radialista Bruno Araújo. Em certo momento da entrevista, que era conduzida pelo radialista Vitor Souza, Bruno perguntou ao ex-prefeito se ele não tinha "vergonha de enganar o povo". A partir daí a discussão se acirrou e a entrevista acabou. Os dois quase foram às vias de fato em pleno estúdio da emissora.
Entre outras coisa, Bruno Araújo acusa o ex-prefeito de tê-lo perseguido e tentado atropelá-lo, há cerca de 2 ou 3 anos. Beto nega e diz que apenas o "seguiu", após ter ouvido de Bruno que Israel Lélis, seu filho, era "assassino e vagabundo igual ao pai". Israel, ex-prefeito de Ibipeba, é médico e as acusações de "assassinato" seriam motivadas por supostos erros médicos contra duas mulheres.
A discussão nos estúdios da emissora foi contida e os dois saíram dizendo que procurariam os seus direitos. Ambos foram criticados por suas atitudes - uns defendendo o ex-prefeito, outros apoiando o radialista.
NA CÂMARA
Na manhã desta quinta-feira 02/05 Beto Lélis estava inscrito para fazer uso da tribuna livre na Câmara de Vereadores de Irecê. Em entrevista à Líder 103,7 FM, no dia anterior, ele afirmou que apresentaria documentos e pediria o impeachment do atual gestor de Irecê, Elmo Vaz. Quando o prédio do Legislativo abriu suas portas, lá estava o ex-prefeito.
Em fala polêmica, aparteada por vereadores da situação e até da oposição ao atual prefeito, Beto mais uma vez bateu boca com seus oponentes. Não chegou a formalizar o seu pedido de impedimento de Elmo Vaz.
Quando já estava de saída da Câmara, ele conta que resolveu "voltar para o interior do prédio para tomar água", quando notou que havia um tumulto. Viu, então, que o seu filho Gabriel Lélis havia se envolvido em uma confusão com o radialista Bruno Araújo, que havia caído ao chão após um soco do filho de Beto. Gabriel era, até aquele momento, funcionário nomeado da Câmara Municipal.
Na sequência, Beto diz que tentava retirar o seu filho Gabriel do local quando houve a reação de Bruno, já acompanhado de outro radialista da emissora, Lúcio Rodrigues. Beto teria, então, se envolvido diretamente na confusão, dando um pontapé em Lúcio. Após troca de agressões mútuas, os briguentos foram contidos e o caso foi parar na Delegacia de Polícia.
À reportagem do Grupo J. Sidney de Comunicação, Bruno Araújo disse que ele foi agredido "de surpresa e à traição" pelo filho de Beto. Estes, porém, dizem que foram provocados com gestos e até encontrões.
O programa "Bote a Boca no Trombone", da Lider FM, convidou os dois principais envolvidos na confusão, Beto Lélis e Bruno Araújo, para levarem as suas versões ao público. Somente Beto respondeu ao convite; Bruno disse que ainda estava na DelPol, mas que entraria em contato depois.
Ainda na tarde de ontem a Câmara de Vereadores de Irecê divulgou nota informando que havia exonerado dos seus quadros o funcionário Gabriel Lélis, que atuava como assessor da presidência da Casa, e que lamentava o ocorrido.
Ex-prefeito de Irecê nos períodos 1997/2000 e 2001/2002, Adalberto Lélis é conhecido pelas polêmicas em que costuma se envolver e até patrocinar. Ao longo de sua tumultuada carreira política, que começou em 1988 ao eleger-se prefeito de Ibipeba (BA), Beto Lélis colecionou vitórias e derrotas - e em várias ocasiões viu-se no epicentro de confusões histórias, algumas delas chegando às vias de fato.
A última ocorreu nesta semana. O início, na terça-feira 30/04, se deu nos estúdios da 101 News, uma emissora de rádio de Presidente Dutra (BA), mas que tem seus estúdios em Irecê. O ex-prefeito foi convidado para uma entrevista onde trataria sobre a 'Zona Azul' ireceense, que ele condena pela forma como funciona e que se tornou uma de suas bandeiras políticas.
Beto afirma que a suposta entrevista "foi uma cilada que me armaram". Além de não conseguir tratar sobre a Zona Azul (estacionamento em vias públicas), ele se viu frente a frente com um desafeto de longas datas, o radialista Bruno Araújo. Em certo momento da entrevista, que era conduzida pelo radialista Vitor Souza, Bruno perguntou ao ex-prefeito se ele não tinha "vergonha de enganar o povo". A partir daí a discussão se acirrou e a entrevista acabou. Os dois quase foram às vias de fato em pleno estúdio da emissora.
Entre outras coisa, Bruno Araújo acusa o ex-prefeito de tê-lo perseguido e tentado atropelá-lo, há cerca de 2 ou 3 anos. Beto nega e diz que apenas o "seguiu", após ter ouvido de Bruno que Israel Lélis, seu filho, era "assassino e vagabundo igual ao pai". Israel, ex-prefeito de Ibipeba, é médico e as acusações de "assassinato" seriam motivadas por supostos erros médicos contra duas mulheres.
A discussão nos estúdios da emissora foi contida e os dois saíram dizendo que procurariam os seus direitos. Ambos foram criticados por suas atitudes - uns defendendo o ex-prefeito, outros apoiando o radialista.
NA CÂMARA
Na manhã desta quinta-feira 02/05 Beto Lélis estava inscrito para fazer uso da tribuna livre na Câmara de Vereadores de Irecê. Em entrevista à Líder 103,7 FM, no dia anterior, ele afirmou que apresentaria documentos e pediria o impeachment do atual gestor de Irecê, Elmo Vaz. Quando o prédio do Legislativo abriu suas portas, lá estava o ex-prefeito.
Em fala polêmica, aparteada por vereadores da situação e até da oposição ao atual prefeito, Beto mais uma vez bateu boca com seus oponentes. Não chegou a formalizar o seu pedido de impedimento de Elmo Vaz.
Quando já estava de saída da Câmara, ele conta que resolveu "voltar para o interior do prédio para tomar água", quando notou que havia um tumulto. Viu, então, que o seu filho Gabriel Lélis havia se envolvido em uma confusão com o radialista Bruno Araújo, que havia caído ao chão após um soco do filho de Beto. Gabriel era, até aquele momento, funcionário nomeado da Câmara Municipal.
Na sequência, Beto diz que tentava retirar o seu filho Gabriel do local quando houve a reação de Bruno, já acompanhado de outro radialista da emissora, Lúcio Rodrigues. Beto teria, então, se envolvido diretamente na confusão, dando um pontapé em Lúcio. Após troca de agressões mútuas, os briguentos foram contidos e o caso foi parar na Delegacia de Polícia.
À reportagem do Grupo J. Sidney de Comunicação, Bruno Araújo disse que ele foi agredido "de surpresa e à traição" pelo filho de Beto. Estes, porém, dizem que foram provocados com gestos e até encontrões.
O programa "Bote a Boca no Trombone", da Lider FM, convidou os dois principais envolvidos na confusão, Beto Lélis e Bruno Araújo, para levarem as suas versões ao público. Somente Beto respondeu ao convite; Bruno disse que ainda estava na DelPol, mas que entraria em contato depois.
Ainda na tarde de ontem a Câmara de Vereadores de Irecê divulgou nota informando que havia exonerado dos seus quadros o funcionário Gabriel Lélis, que atuava como assessor da presidência da Casa, e que lamentava o ocorrido.
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