Gentio do Ouro: Professor denuncia agressões de policiais durante festa em Santo Inácio.
O professor e diretor da rede municipal de ensino de Gentio do Ouro, Eliando Mascarenhas Gomes, 36 anos, denuncia ter sido espancado por policiais militares. As agressões teriam acontecido na madrugada do último sábado (01), durante os festejos tradicionais, no distrito de Santo Inácio, em Gentio do Ouro.
Eliando contou ao Meio Minuto que estava na festa conversando com a sua esposa a respeito de um rapaz que acenava para ela - momento em que ele alega ter sido surpreendido por murros, chutes e agressões verbais dos policiais que faziam a segurança da festa. O professor aponta que não havia motivos para "tanta violência".
“Eu estava questionando minha esposa sobre um rapaz que acenava para ela, onde eu queria ir com ela até esse rapaz para saber o que ele queria, no momento em que minha esposa me convencia a deixar quieto, foi quando fui pego de surpresa e sofri as agressões. Ao meu lado, alguém bêbado discutia, creio que talvez os policiais acharam que eu estaria brigado com o rapaz bêbado”, disse Eliando.
Bastante machucado, principalmente na cabeça, rosto e nas costas, o professor realizou exame de corpo delito e alega que irá prestar queixa na Corregedoria da PM e MP - e que irá também constituir advogado para melhor auxilia-lo no caso.
“Estava curtindo a festa na companhia da minha esposa e de alguns amigos, quando, infelizmente, fui brutalmente agredido pelos policiais da PM. Não pretendo denegrir a imagem da corporação, mas dos policias que lá se encontravam, pois, agiram com total despreparo. Me imobilizaram com uma cacetada, que a partir disso eu não me recordo mais de nada, fui ao chão, mesmo assim, eles continuavam me batendo. Foi quando a população se revoltou contra a atitude desses policias, alguém indignado com a situação, atirou uma garrafa que atingiu o rosto de um dos policiais. Eles [policiais] estão me acusando de ter agredido um policial com uma garrafada, sendo que, no momento eu já estava imobilizado e sofrendo as agressões. Uma outra pessoa que eu não sei dizer quem, foi o responsável por arremessar a garrafa que pegou no policial. Os PMs me conduziram para Xique-Xique, ao descer da viatura, em frente ao hospital, eles me bateram novamente. Fizeram os curativos em mim e no policial, em seguida, fui levado para Delegacia, antes de adentrar, sofri novas agressões, foram muitos muros na cabeça e na face, não estava aguentado mais sofrer tantas agressões”, relata.
Sem medo de represálias, Eliando disse que não se conforma com o que aconteceu. “Não consigo dormir direito devido as dores de cabeça, receio ficar com algum trauma mental pois as vezes esqueço algumas coisas e são nomes rotineiros, além de me sentir afobado quando sinto pressionado. Irei procurar meios para me defender e fazer justiça. Eu vou até o fim”.
O QUE DIZ A PM
Segundo a PM, os policiais avistaram o acusado agredindo uma mulher, ao ser abordado, Eliando havia apresentado resistência a prisão, ferindo no supercílio um dos policiais com uma garrafada. Diz trecho do comunicado da Polícia Militar através de divulgação feita pelo CICOM – Centro Integrado de Comunicações.
Leia o release na íntegra
DATA: 01 de Janeiro 2020
OCORRÊNCIA: Lesão corporal, desobediência, resistência a prisão.
HORÁRIO: 03h40
LOCAL: Povoado de Santo Inácio
Quando a Gu extra, trabalhava de RP na festa de Santo Inácio, avistamos E M G, 34 anos agredindo uma mulher, que caiu no chão, ao se aproximarmos, o acusado desferiu uma garrafada no cerra fila, o soldado que começou a sangrar, o indivíduo continuou as agressões contra os PMs, dando dois muros em outro PM. Agarrando o bastão de outro Soldado, também os colegas do autor começaram a agressão contra os PMs, onde foi contida a situação e fez-se necessário o uso de algemas, para contê-lo e coloca-lo no presídio da Vtr, onde o PM ferido no supercílio e o agressor foram conduzidas para o Hospital Julieta Viana, onde foram atendidos e medicado, logo após apresentado a delegacia, onde o autor foi apresentado a autoridade competente para a auto de prisão em flagrante.
O professor e diretor da rede municipal de ensino de Gentio do Ouro, Eliando Mascarenhas Gomes, 36 anos, denuncia ter sido espancado por policiais militares. As agressões teriam acontecido na madrugada do último sábado (01), durante os festejos tradicionais, no distrito de Santo Inácio, em Gentio do Ouro.
Eliando contou ao Meio Minuto que estava na festa conversando com a sua esposa a respeito de um rapaz que acenava para ela - momento em que ele alega ter sido surpreendido por murros, chutes e agressões verbais dos policiais que faziam a segurança da festa. O professor aponta que não havia motivos para "tanta violência".
“Eu estava questionando minha esposa sobre um rapaz que acenava para ela, onde eu queria ir com ela até esse rapaz para saber o que ele queria, no momento em que minha esposa me convencia a deixar quieto, foi quando fui pego de surpresa e sofri as agressões. Ao meu lado, alguém bêbado discutia, creio que talvez os policiais acharam que eu estaria brigado com o rapaz bêbado”, disse Eliando.
Bastante machucado, principalmente na cabeça, rosto e nas costas, o professor realizou exame de corpo delito e alega que irá prestar queixa na Corregedoria da PM e MP - e que irá também constituir advogado para melhor auxilia-lo no caso.
“Estava curtindo a festa na companhia da minha esposa e de alguns amigos, quando, infelizmente, fui brutalmente agredido pelos policiais da PM. Não pretendo denegrir a imagem da corporação, mas dos policias que lá se encontravam, pois, agiram com total despreparo. Me imobilizaram com uma cacetada, que a partir disso eu não me recordo mais de nada, fui ao chão, mesmo assim, eles continuavam me batendo. Foi quando a população se revoltou contra a atitude desses policias, alguém indignado com a situação, atirou uma garrafa que atingiu o rosto de um dos policiais. Eles [policiais] estão me acusando de ter agredido um policial com uma garrafada, sendo que, no momento eu já estava imobilizado e sofrendo as agressões. Uma outra pessoa que eu não sei dizer quem, foi o responsável por arremessar a garrafa que pegou no policial. Os PMs me conduziram para Xique-Xique, ao descer da viatura, em frente ao hospital, eles me bateram novamente. Fizeram os curativos em mim e no policial, em seguida, fui levado para Delegacia, antes de adentrar, sofri novas agressões, foram muitos muros na cabeça e na face, não estava aguentado mais sofrer tantas agressões”, relata.
Sem medo de represálias, Eliando disse que não se conforma com o que aconteceu. “Não consigo dormir direito devido as dores de cabeça, receio ficar com algum trauma mental pois as vezes esqueço algumas coisas e são nomes rotineiros, além de me sentir afobado quando sinto pressionado. Irei procurar meios para me defender e fazer justiça. Eu vou até o fim”.
O QUE DIZ A PM
Segundo a PM, os policiais avistaram o acusado agredindo uma mulher, ao ser abordado, Eliando havia apresentado resistência a prisão, ferindo no supercílio um dos policiais com uma garrafada. Diz trecho do comunicado da Polícia Militar através de divulgação feita pelo CICOM – Centro Integrado de Comunicações.
Leia o release na íntegra
DATA: 01 de Janeiro 2020
OCORRÊNCIA: Lesão corporal, desobediência, resistência a prisão.
HORÁRIO: 03h40
LOCAL: Povoado de Santo Inácio
Quando a Gu extra, trabalhava de RP na festa de Santo Inácio, avistamos E M G, 34 anos agredindo uma mulher, que caiu no chão, ao se aproximarmos, o acusado desferiu uma garrafada no cerra fila, o soldado que começou a sangrar, o indivíduo continuou as agressões contra os PMs, dando dois muros em outro PM. Agarrando o bastão de outro Soldado, também os colegas do autor começaram a agressão contra os PMs, onde foi contida a situação e fez-se necessário o uso de algemas, para contê-lo e coloca-lo no presídio da Vtr, onde o PM ferido no supercílio e o agressor foram conduzidas para o Hospital Julieta Viana, onde foram atendidos e medicado, logo após apresentado a delegacia, onde o autor foi apresentado a autoridade competente para a auto de prisão em flagrante.
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