Gentio do Ouro e Xique-Xique: Empresa da Omega Energia tem aval do Cade para comprar projeto eólico
A operação envolve ativos e direitos referentes a projetos que serão implementados em duas fases e compreenderão parques eólicos de Gentio do Ouro e Xique-Xique.
Uma empresa da Omega Energia recebeu aprovação do órgão de defesa da concorrência para aquisição de projetos de geração eólica não operacionais na Bahia junto a um fundo de investimento.
O negócio foi fechado entre uma unidade da Omega Desenvolvimento, do mesmo grupo da listada Omega Geração, e o fundo FIP IEER, e autorizado sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo despacho no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
A operação envolve ativos e direitos referentes a projetos que serão implementados em duas fases e compreenderão parques eólicos nos municípios baianos de Gentio do Ouro e Xique-Xique, mostrou um parecer do Cade.
De acordo com o documento, após a venda dos ativos o FIP IEER ainda poderá investir no desenvolvimento, implantação e operação dos parques eólicos por meio da aquisição de debêntures conversíveis em ações ordinárias a serem emitidas pela Omega Desenvolvimento 4, empresa que comprará os ativos.
Os valores envolvidos nas transações não foram revelados. Ao Cade, a Omega disse que a aquisição "representa uma importante oportunidade de construir novos parques eólicos" e acrescentou que a energia a ser produzida deverá ser comercializada no mercado livre de energia e "eventualmente" no mercado regulado, junto a distribuidoras.
O FIP IEER disse ao órgão antitruste que "a operação representa uma boa oportunidade de negócios e parceria com a Omega Desenvolvimento". Os documentos do Cade também não revelam a capacidade dos projetos negociados. O órgão concluiu, no entanto, que as empresas envolvidas não possuem participação suficiente no mercado a ponto de causarem prejuízos à concorrência com a operação.
INÍCIO DAS NEGOCIAÇÕES
Em janeiro de 2019 a Omega Geração – uma das empresas líderes em energia renovável no Brasil – anunciou nesta quarta-feira, aos seus acionistas e ao mercado em geral que assinou um acordo vinculante para adquirir 100% do Complexo Eólico Assuruá – no município de Gentio do Ouro – interior da Bahia, do FIP IEER – Fundo de Investimentos em Participações responsável pelos investimentos da CER (Companhia de Energias Renováveis) e um acordo de direito de primeira oferta para adquirir os projetos a serem desenvolvidos pelo FIP IEER na região.
O Complexo Assuruá tem capacidade instalada de 303 MW e é formado por 13 centrais eólicas vencedoras dos Leilões de Energia de Reserva (LER) de 2013 e 2014, com início da operação comercial em abril de 2016 e fevereiro de 2018, respectivamente. Além disso, o FIP IEER possui na mesma região uma área vasta com potencial de desenvolvimento de ativos de geração eólica e solar superior a 2 GW, projetos sobre os quais a Omega Geração passa a ter o direito de primeira oferta na aquisição após entrada em operação dos ativos.
O preço total da aquisição foi avaliado em R$ 1,9 bilhão e será pago da seguinte forma: (i) assunção de dívida líquida no valor dede R$ 1.018 milhões e pagamento em caixa pela Omega Geração originados via recursos atualmente disponíveis e linhas de financiamento disponíveis junto a credores de 1ª linha, sendo que 28% da parcela em caixa poderá ser paga em ações, em até 3 anos, a critério da Omega. Os valores mencionados poderão sofrer ajustes em função de variação de capital de giro dos ativos entre a data atual e a data final da aquisição e correção monetária das parcelas diferidas.
Com a aquisição destes 303 MW e dos complexos eólicos Delta 5 e Delta 6, a Omega superará a marca de 1GW de capacidade operacional. “O Complexo Assuruá tornou-se 100% operacional no início desse ano e, de forma cautelosa e abrangente, conduzimos nos últimos meses o trabalho de diligência para poder finalmente concluir a negociação nesta data com a convicção de termos adquirido ativos de alta qualidade técnica em região de ótimo recurso eólico. Com ventos médios de 9,73 m/s, o desempenho dos projetos tem validado nossos estudos e o perfil da incidência eólica naquela região tem complementariedade sazonal e diária ao portfólio eólico da Omega. Os recursos sólidos com máquinas de primeira qualidade tornam o cluster altamente atraente, além do grande potencial de expansão na região.”, comentou Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, CEO da Omega.
A conclusão da transação está sujeita a condições habituais de fechamento incluindo aprovação da autoridade antitruste brasileira (Cade) e consentimento de credores. A Companhia informou ainda que a transação não está sujeita à aprovação ou ratificação de assembleia geral de acionistas, nos termos do art. 256, caput, da Lei das S.A. e, nesse cenário, não haverá qualquer direito de recesso aos acionistas da companhia conforme o previsto no
§ 2.º do art. 256 da Lei das S.A.
SOBRE O COMPLEXO ASSURUÁ
O Complexo Eólico Assuruá, localizado na cidade de Gentio do Ouro, é composto por 13 plantas, totalizando 303 MW de capacidade instalada e está 100% operacional.
Os projetos foram vencedores dos Leilões de Energia de Reserva de 2013 e 2014 e entraram em operação comercial em abril de 2016 e fevereiro de 2018.
Os empreendimentos possuem PPAs de 20 anos e somam 131 aerogeradores, sendo 49 da Siemens Gamesa e 82 da GE, com contratos full service de O&M.
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A operação envolve ativos e direitos referentes a projetos que serão implementados em duas fases e compreenderão parques eólicos de Gentio do Ouro e Xique-Xique.
Uma empresa da Omega Energia recebeu aprovação do órgão de defesa da concorrência para aquisição de projetos de geração eólica não operacionais na Bahia junto a um fundo de investimento.
O negócio foi fechado entre uma unidade da Omega Desenvolvimento, do mesmo grupo da listada Omega Geração, e o fundo FIP IEER, e autorizado sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo despacho no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
A operação envolve ativos e direitos referentes a projetos que serão implementados em duas fases e compreenderão parques eólicos nos municípios baianos de Gentio do Ouro e Xique-Xique, mostrou um parecer do Cade.
De acordo com o documento, após a venda dos ativos o FIP IEER ainda poderá investir no desenvolvimento, implantação e operação dos parques eólicos por meio da aquisição de debêntures conversíveis em ações ordinárias a serem emitidas pela Omega Desenvolvimento 4, empresa que comprará os ativos.
Os valores envolvidos nas transações não foram revelados. Ao Cade, a Omega disse que a aquisição "representa uma importante oportunidade de construir novos parques eólicos" e acrescentou que a energia a ser produzida deverá ser comercializada no mercado livre de energia e "eventualmente" no mercado regulado, junto a distribuidoras.
O FIP IEER disse ao órgão antitruste que "a operação representa uma boa oportunidade de negócios e parceria com a Omega Desenvolvimento". Os documentos do Cade também não revelam a capacidade dos projetos negociados. O órgão concluiu, no entanto, que as empresas envolvidas não possuem participação suficiente no mercado a ponto de causarem prejuízos à concorrência com a operação.
INÍCIO DAS NEGOCIAÇÕES
Em janeiro de 2019 a Omega Geração – uma das empresas líderes em energia renovável no Brasil – anunciou nesta quarta-feira, aos seus acionistas e ao mercado em geral que assinou um acordo vinculante para adquirir 100% do Complexo Eólico Assuruá – no município de Gentio do Ouro – interior da Bahia, do FIP IEER – Fundo de Investimentos em Participações responsável pelos investimentos da CER (Companhia de Energias Renováveis) e um acordo de direito de primeira oferta para adquirir os projetos a serem desenvolvidos pelo FIP IEER na região.
O Complexo Assuruá tem capacidade instalada de 303 MW e é formado por 13 centrais eólicas vencedoras dos Leilões de Energia de Reserva (LER) de 2013 e 2014, com início da operação comercial em abril de 2016 e fevereiro de 2018, respectivamente. Além disso, o FIP IEER possui na mesma região uma área vasta com potencial de desenvolvimento de ativos de geração eólica e solar superior a 2 GW, projetos sobre os quais a Omega Geração passa a ter o direito de primeira oferta na aquisição após entrada em operação dos ativos.
O preço total da aquisição foi avaliado em R$ 1,9 bilhão e será pago da seguinte forma: (i) assunção de dívida líquida no valor dede R$ 1.018 milhões e pagamento em caixa pela Omega Geração originados via recursos atualmente disponíveis e linhas de financiamento disponíveis junto a credores de 1ª linha, sendo que 28% da parcela em caixa poderá ser paga em ações, em até 3 anos, a critério da Omega. Os valores mencionados poderão sofrer ajustes em função de variação de capital de giro dos ativos entre a data atual e a data final da aquisição e correção monetária das parcelas diferidas.
Com a aquisição destes 303 MW e dos complexos eólicos Delta 5 e Delta 6, a Omega superará a marca de 1GW de capacidade operacional. “O Complexo Assuruá tornou-se 100% operacional no início desse ano e, de forma cautelosa e abrangente, conduzimos nos últimos meses o trabalho de diligência para poder finalmente concluir a negociação nesta data com a convicção de termos adquirido ativos de alta qualidade técnica em região de ótimo recurso eólico. Com ventos médios de 9,73 m/s, o desempenho dos projetos tem validado nossos estudos e o perfil da incidência eólica naquela região tem complementariedade sazonal e diária ao portfólio eólico da Omega. Os recursos sólidos com máquinas de primeira qualidade tornam o cluster altamente atraente, além do grande potencial de expansão na região.”, comentou Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, CEO da Omega.
A conclusão da transação está sujeita a condições habituais de fechamento incluindo aprovação da autoridade antitruste brasileira (Cade) e consentimento de credores. A Companhia informou ainda que a transação não está sujeita à aprovação ou ratificação de assembleia geral de acionistas, nos termos do art. 256, caput, da Lei das S.A. e, nesse cenário, não haverá qualquer direito de recesso aos acionistas da companhia conforme o previsto no
§ 2.º do art. 256 da Lei das S.A.
SOBRE O COMPLEXO ASSURUÁ
O Complexo Eólico Assuruá, localizado na cidade de Gentio do Ouro, é composto por 13 plantas, totalizando 303 MW de capacidade instalada e está 100% operacional.
Os projetos foram vencedores dos Leilões de Energia de Reserva de 2013 e 2014 e entraram em operação comercial em abril de 2016 e fevereiro de 2018.
Os empreendimentos possuem PPAs de 20 anos e somam 131 aerogeradores, sendo 49 da Siemens Gamesa e 82 da GE, com contratos full service de O&M.
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