Gentio do Ouro: Campanha busca ajuda para cirurgia de homem que virou cadeirante, após ser atropelado pelo próprio carro
– Dau, como é conhecido, precisa fazer uma cirurgia de cálculo coraliforme, ocorre que, o custo para o procedimento é muito caro e a família não tem condições de arcar –
GENTIO DO OURO - Uma campanha de solidariedade está sendo realizada para arrecadar recursos financeiros que possam custear a cirurgia de Gessivaldo Rocha dos Santos, de 41 anos – morador no povoado de Matos – interior do município de Gentio do Ouro, na Bahia.
Depois de sofrer um grave acidente automobilístico, ocorrido no dia 30 de novembro de 2016, Dau, como é popularmente conhecido, virou cadeirante ao ser atropelado pelo próprio carro.
– “Eu trabalhava para um rapaz, que pediu para que eu fosse dar água ao gado, eu ‘peguei’ a D-20 com uma caixa d’água de 1.000 litros e levei até a propriedade, ao chegar à roça, fui abrir a porteira, momento em que o carro desceu e me atropelou” – relatou Dau.
Dau precisa fazer uma cirurgia, ocorre que, o custo para o procedimento é muito caro e a família não tem condições de arcar.
Por isso, a médica veterinária de animais de grande porte, Vanessa Souza Moitinho (@dravanessamv), de 30 anos, que reside em Irecê, iniciou uma campanha que ganhou as redes sociais com o intuito de arrecadar o valor necessário, que devido à urgência e o SUS não recebe o encaminhamento para esse tipo de cirurgia, o tratamento será feito em clínica particular.
Vanessa que não tem grau de parentesco com Dau, disse ao portal Meio Minuto, na manhã dessa quarta-feira (5), que se sensibilizou com a causa após um cliente solicitar a sua ajuda.
– “Um cliente me pediu ajuda para divulgar, pois eles estavam pedindo contribuições e não estava conseguindo, sendo assim, comecei ajudando com a doação em dinheiro, e logo após, doei um bezerro P.O [animal cuja origem genealogia é conhecida pelo menos por duas gerações anteriores] para uma rifa. Além disso, recebemos também mais duas doações pra a rifa, uma delas foram livros que um amigo doou” – disse Vanessa.
Antes de Vanessa se unir na causa, a família de Dau já havia iniciado uma campanha de arrendação no mês de junho de 2021, no entanto, as doações recebidas não foram suficientes para realização de todo o tratamento.
Vanessa explica que o valor arrecadado com as doações será usado para custear a cirurgia de cálculo coraliforme.
Na clínica CMU, o procedimento foi orçado em R$ 24 mil, além disso, tem despesas de exames e medicamentos, que somam mais de R$ 6 mil, elevando o custo total do processo cirúrgico para cerca de R$ 30 mil.
Ainda segundo Vanessa, a cirurgia irá possibilitar o retorno dos exercícios para estimular os movimentos das pernas, que foi interrompido por Dau há mais de dois anos devido o cálculo coraliforme nos rins que tem provocado dores neuropáticas.
– “Ele voltando aos exercícios, existem probabilidades dele voltar a caminhar, ele demonstrou grande evolução quando fazia os exercícios” – justificou Vanessa.
Além de Vanessa, outros apoiadores também abraçaram a causa, entre eles Camilo Dourado, Marcos Dourado, Plínio Celestino e o Grupo Criadores de Animais, através da pessoa de Júnior.
TRABALHO NA ROÇA
Com o acidente, Dau passou a viver em cadeira de rodas, mas a ausência das pernas e com todas as dificuldades e limitações físicas, não impediram de trabalhar na roça.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, mostra Dau com uma enxada adaptada realizando sozinho o trabalho de agricultor.
Além disso, ele também faz reparos em cercas, lida com o trato de alguns animais e ainda molha plantas e limpa o quintal.
– “As dores só aumentam e ele está cada dia mais debilitado, angustiado, ficando de cama devido as fortes dores que são quatro vezes maiores que um paciente normal devido à situação dele. Para se ter uma ideia, atualmente ele toma em média 220 comprimidos mensais” – contou Vanessa.
COMO AJUDAR
Quem puder ajudar com alguma quantia, pode fazer a doação por meio do Pix, chave CPF 02259193544, em nome de Ednaura Pereira da Silva, esposa de Dau.
Além disso, os familiares organizaram também uma rifa beneficente com o bezerro P.O avaliado em mais de R$ 6 mil, que foi doado pela médica veterinária Vanessa, especialmente para ajudar na arrecadação da quantia necessária para o custeio do tratamento médico.
Além do bezerro, existem também mais dois prêmios especiais reservados para o segundo e terceiro ganhadores:
1° Prêmio: Um bezerro P.O Guzerá ou Gir (livre escolha do ganhador)
2° Prêmio: Um porco castrado pesando em média 4 arrobas
3° Prêmio: Uma leitoa TN70 com TRAXX
O valor da dezena é de R$ 50,00, quem tiver interesse em adquirir uma cota, basta entrar em contato através do número (74) 9.9991-0873. No entanto, que não dispor de recursos para adquirir uma cota, poderá fazer doação de qualquer valor via Pix.
O QUE É CÁLCULO CORALIFORME
Conforme informações divulgadas pelo hospital Sírio-Libanês, conceitua-se como coraliforme aquele cálculo renal ramificado, que se amolda aos contornos do sistema coletor e ocupa mais de uma porção do mesmo. Tem sido demonstrado que se um cálculo coraliforme não for tratado pode propiciar a destruição do rim acometido. Em 28% dos pacientes tratados conservadoramente ocorre deterioração do rim. Além de dor e perda de função renal, os pacientes podem sofrer de infecção renal e generalizada, com risco de vida.
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– Dau, como é conhecido, precisa fazer uma cirurgia de cálculo coraliforme, ocorre que, o custo para o procedimento é muito caro e a família não tem condições de arcar –
GENTIO DO OURO - Uma campanha de solidariedade está sendo realizada para arrecadar recursos financeiros que possam custear a cirurgia de Gessivaldo Rocha dos Santos, de 41 anos – morador no povoado de Matos – interior do município de Gentio do Ouro, na Bahia.
Depois de sofrer um grave acidente automobilístico, ocorrido no dia 30 de novembro de 2016, Dau, como é popularmente conhecido, virou cadeirante ao ser atropelado pelo próprio carro.
– “Eu trabalhava para um rapaz, que pediu para que eu fosse dar água ao gado, eu ‘peguei’ a D-20 com uma caixa d’água de 1.000 litros e levei até a propriedade, ao chegar à roça, fui abrir a porteira, momento em que o carro desceu e me atropelou” – relatou Dau.
Dau precisa fazer uma cirurgia, ocorre que, o custo para o procedimento é muito caro e a família não tem condições de arcar.
Por isso, a médica veterinária de animais de grande porte, Vanessa Souza Moitinho (@dravanessamv), de 30 anos, que reside em Irecê, iniciou uma campanha que ganhou as redes sociais com o intuito de arrecadar o valor necessário, que devido à urgência e o SUS não recebe o encaminhamento para esse tipo de cirurgia, o tratamento será feito em clínica particular.
Vanessa que não tem grau de parentesco com Dau, disse ao portal Meio Minuto, na manhã dessa quarta-feira (5), que se sensibilizou com a causa após um cliente solicitar a sua ajuda.
– “Um cliente me pediu ajuda para divulgar, pois eles estavam pedindo contribuições e não estava conseguindo, sendo assim, comecei ajudando com a doação em dinheiro, e logo após, doei um bezerro P.O [animal cuja origem genealogia é conhecida pelo menos por duas gerações anteriores] para uma rifa. Além disso, recebemos também mais duas doações pra a rifa, uma delas foram livros que um amigo doou” – disse Vanessa.
Antes de Vanessa se unir na causa, a família de Dau já havia iniciado uma campanha de arrendação no mês de junho de 2021, no entanto, as doações recebidas não foram suficientes para realização de todo o tratamento.
Vanessa explica que o valor arrecadado com as doações será usado para custear a cirurgia de cálculo coraliforme.
Na clínica CMU, o procedimento foi orçado em R$ 24 mil, além disso, tem despesas de exames e medicamentos, que somam mais de R$ 6 mil, elevando o custo total do processo cirúrgico para cerca de R$ 30 mil.
Ainda segundo Vanessa, a cirurgia irá possibilitar o retorno dos exercícios para estimular os movimentos das pernas, que foi interrompido por Dau há mais de dois anos devido o cálculo coraliforme nos rins que tem provocado dores neuropáticas.
– “Ele voltando aos exercícios, existem probabilidades dele voltar a caminhar, ele demonstrou grande evolução quando fazia os exercícios” – justificou Vanessa.
Além de Vanessa, outros apoiadores também abraçaram a causa, entre eles Camilo Dourado, Marcos Dourado, Plínio Celestino e o Grupo Criadores de Animais, através da pessoa de Júnior.
TRABALHO NA ROÇA
Com o acidente, Dau passou a viver em cadeira de rodas, mas a ausência das pernas e com todas as dificuldades e limitações físicas, não impediram de trabalhar na roça.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, mostra Dau com uma enxada adaptada realizando sozinho o trabalho de agricultor.
Além disso, ele também faz reparos em cercas, lida com o trato de alguns animais e ainda molha plantas e limpa o quintal.
– “As dores só aumentam e ele está cada dia mais debilitado, angustiado, ficando de cama devido as fortes dores que são quatro vezes maiores que um paciente normal devido à situação dele. Para se ter uma ideia, atualmente ele toma em média 220 comprimidos mensais” – contou Vanessa.
COMO AJUDAR
Quem puder ajudar com alguma quantia, pode fazer a doação por meio do Pix, chave CPF 02259193544, em nome de Ednaura Pereira da Silva, esposa de Dau.
Além disso, os familiares organizaram também uma rifa beneficente com o bezerro P.O avaliado em mais de R$ 6 mil, que foi doado pela médica veterinária Vanessa, especialmente para ajudar na arrecadação da quantia necessária para o custeio do tratamento médico.
Além do bezerro, existem também mais dois prêmios especiais reservados para o segundo e terceiro ganhadores:
1° Prêmio: Um bezerro P.O Guzerá ou Gir (livre escolha do ganhador)
2° Prêmio: Um porco castrado pesando em média 4 arrobas
3° Prêmio: Uma leitoa TN70 com TRAXX
O valor da dezena é de R$ 50,00, quem tiver interesse em adquirir uma cota, basta entrar em contato através do número (74) 9.9991-0873. No entanto, que não dispor de recursos para adquirir uma cota, poderá fazer doação de qualquer valor via Pix.
O QUE É CÁLCULO CORALIFORME
Conforme informações divulgadas pelo hospital Sírio-Libanês, conceitua-se como coraliforme aquele cálculo renal ramificado, que se amolda aos contornos do sistema coletor e ocupa mais de uma porção do mesmo. Tem sido demonstrado que se um cálculo coraliforme não for tratado pode propiciar a destruição do rim acometido. Em 28% dos pacientes tratados conservadoramente ocorre deterioração do rim. Além de dor e perda de função renal, os pacientes podem sofrer de infecção renal e generalizada, com risco de vida.
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