Derrubada de árvores em João Dourado causa polêmica. Entenda os motivos
“O lado positivo nisso também é que mostra que a população tem a preocupação com questões ambientais”, diz a nota.
Em tempos de calor e aversão à subtração de vegetação, qualquer ato que diminua a quantidade de árvores em determinados espaços sociais, logo vira motivo de polêmica. Em João Dourado não foi diferente. A reforma da Praça São José, no centro da cidade, está dando o que falar.
De iniciativa da Prefeitura, com recursos próprios, em complemento a um convênio fruto de emenda parlamentar, a reforma da “Praça da Igreja Católica”, como é mais conhecida, está sendo motivo de debates nos diversos locais públicos e nas redes sociais, depois que a empresa contratada suprimiu árvores exóticas, plantadas para geração de sombra, e que há muitos anos já faziam parte da paisagem local.
O vereador oposicionista Cristiano Souza (Kita de Júlio Rato) postou na sua página de Facebook as imagens das árvores tombadas, da espécie Fícus Benjamina (Ficos), planta considerada pelos ambientalistas agressiva ao bioma Caatinga.
Em sua postagem, o parlamentar destaca que “...a Praça São José necessita de uma reforma a muito tempo...” e questiona: “...mas será que não tinha como fazer um projeto sem precisar derrubar as árvores?”. Ele continua, em sua crítica à gestão, ressaltando que “nossa cidade precisa de sombras e ao invés de plantar, a administração está tirando as poucas árvores que temos!”.
Internautas interagiram com o edil. Para Meziano Santos, o ato foi “falta de respeito com as pessoas que trabalham na Praça São José no sábado. É uma vergonha...” comentou.
O administrador de empresa Alex Dantas contestou o vereador, lembrando de obras feitas naquele município em outras gestões, quando houve remoção de árvores e, segundo ele, ficou uma ‘grandiosidade’. Alex deu um puxão de orelha: “meu nobre vereador, menos, menos... Vc lembra da praça João Dourado, o prefeito derrubou tudo e fez a grandiosidade que é hj.”
Também observou o administrador de empresas, de que a espécie suprimida não é mais usada para arborização e mais uma vez se dirige ao membro da casa parlamentar, pedindo bom senso: “Vc sabe mais que ninguém que essas árvores não são mais usadas (fixo) na arborização de cidade nenhuma. Então vereador antes do sensacionalismo use o bom sensor!”
ESCLARECIMENTO – Procurada pela Redação do Cultura&Realidade, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura (Ascom) informou que é comum a população estranhar a remoção de árvores, o que mostra uma preocupação com o meio ambiente.
“O lado positivo nisso também é que mostra que a população tem a preocupação com questões ambientais”, diz a nota, na qual a prefeitura justifica ainda, que o Fícus possui alto grau de toxicidade, raízes superficiais que podem provocar danos em tubulações e estruturas, onde é amplamente abordado pela literatura, em diversos municípios a espécie é banida; não encontrando nos manuais de arborização urbana.”
Através da mesma nota, a Coordenação de Meio Ambiente do município esclarece que por conta da espécie não ser mais indicada para arborização, a sua substituição por outras mais adequadas se faz necessária, para uma melhor qualidade de vida. "Inserir espécies mais adequadas permite que o local a ser arborizado seja diversificado, conserve nosso bioma, promova qualidade de vida para população e sirva de abrigo e refúgio para a fauna local".
“O lado positivo nisso também é que mostra que a população tem a preocupação com questões ambientais”, diz a nota.
Em tempos de calor e aversão à subtração de vegetação, qualquer ato que diminua a quantidade de árvores em determinados espaços sociais, logo vira motivo de polêmica. Em João Dourado não foi diferente. A reforma da Praça São José, no centro da cidade, está dando o que falar.
De iniciativa da Prefeitura, com recursos próprios, em complemento a um convênio fruto de emenda parlamentar, a reforma da “Praça da Igreja Católica”, como é mais conhecida, está sendo motivo de debates nos diversos locais públicos e nas redes sociais, depois que a empresa contratada suprimiu árvores exóticas, plantadas para geração de sombra, e que há muitos anos já faziam parte da paisagem local.
O vereador oposicionista Cristiano Souza (Kita de Júlio Rato) postou na sua página de Facebook as imagens das árvores tombadas, da espécie Fícus Benjamina (Ficos), planta considerada pelos ambientalistas agressiva ao bioma Caatinga.
Em sua postagem, o parlamentar destaca que “...a Praça São José necessita de uma reforma a muito tempo...” e questiona: “...mas será que não tinha como fazer um projeto sem precisar derrubar as árvores?”. Ele continua, em sua crítica à gestão, ressaltando que “nossa cidade precisa de sombras e ao invés de plantar, a administração está tirando as poucas árvores que temos!”.
Internautas interagiram com o edil. Para Meziano Santos, o ato foi “falta de respeito com as pessoas que trabalham na Praça São José no sábado. É uma vergonha...” comentou.
O administrador de empresa Alex Dantas contestou o vereador, lembrando de obras feitas naquele município em outras gestões, quando houve remoção de árvores e, segundo ele, ficou uma ‘grandiosidade’. Alex deu um puxão de orelha: “meu nobre vereador, menos, menos... Vc lembra da praça João Dourado, o prefeito derrubou tudo e fez a grandiosidade que é hj.”
Também observou o administrador de empresas, de que a espécie suprimida não é mais usada para arborização e mais uma vez se dirige ao membro da casa parlamentar, pedindo bom senso: “Vc sabe mais que ninguém que essas árvores não são mais usadas (fixo) na arborização de cidade nenhuma. Então vereador antes do sensacionalismo use o bom sensor!”
ESCLARECIMENTO – Procurada pela Redação do Cultura&Realidade, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura (Ascom) informou que é comum a população estranhar a remoção de árvores, o que mostra uma preocupação com o meio ambiente.
“O lado positivo nisso também é que mostra que a população tem a preocupação com questões ambientais”, diz a nota, na qual a prefeitura justifica ainda, que o Fícus possui alto grau de toxicidade, raízes superficiais que podem provocar danos em tubulações e estruturas, onde é amplamente abordado pela literatura, em diversos municípios a espécie é banida; não encontrando nos manuais de arborização urbana.”
Através da mesma nota, a Coordenação de Meio Ambiente do município esclarece que por conta da espécie não ser mais indicada para arborização, a sua substituição por outras mais adequadas se faz necessária, para uma melhor qualidade de vida. "Inserir espécies mais adequadas permite que o local a ser arborizado seja diversificado, conserve nosso bioma, promova qualidade de vida para população e sirva de abrigo e refúgio para a fauna local".
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