De acordo com o INCA, o uso de veneno na agricultura faz região de Irecê ficar na sexta posição em ranking do câncer
É comum e tem sido crescente no Brasil, o uso de veneno na agricultura, não somente no nosso país, como no mundo todo. Geralmente usados para evitar algum tipo de praga em uma plantação, esses produtos acabam sendo utilizados inadequadamente, gerando riscos à saúde das pessoas. As mortes e intoxicações pelo uso desses produtos acabaram tornando-se um grande problema de saúde pública.
Os riscos são grandes e podem ocasionar problemas a curto, médio e longo prazo, a depender da substância utilizada e do tempo de exposição ao produto. Pesquisas apontam que ocorrem mais de 200 mil mortes por ano no mundo em virtude de problemas gerados pelo uso de agrotóxicos, sendo que a maioria ocorre em países em desenvolvimento.
A intoxicação por agrotóxicos pode ocasionar tonturas, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, dificuldades respiratórias, tremores, irritações na pele, nariz, garganta e olhos; convulsões, desmaios, coma e até mesmo a morte. As intoxicações crônicas — aquelas causadas pela exposição prolongada ao produto — podem gerar problemas graves, como paralisias, lesões cerebrais e hepáticas, tumores, alterações comportamentais, entre outros. Em mulheres grávidas, podem levar ao aborto e à malformação congênita.
Na Bahia, foram diagnosticados 14.350 novos casos de câncer só em 2017. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estão previstos mais de 20.000 (vinte mil) novos casos para 2019. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a partir do DataSus, a neoplasia maligna ocupa o topo do ranking de mortalidade na Bahia, tendo vitimado 11.697 pessoas em 2016 – média de 32 por dia. Ainda segundo a pasta, deste total 6.261 foram homens e 5.436 mulheres. Já quanto à faixa etária da população, cerca de 50% das vítimas eram idosos entre 60 e 79 anos.
A região de Irecê se configura uma das regiões do estado com números consideráveis de casos de câncer, atrás apenas das maiores regiões do estado, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Vitoria da Conquista na sexta posição apenas, com uma população de cerca de 460 mil habitantes e 1,8 mil casos de câncer 0,39%. Os dados da Secretaria de Saúde do estado apontam que, quando analisados os óbitos em toda a Bahia, os casos de câncer ficam em terceiro lugar.
Toda a população em alguma fase da vida será exposta a venenos nos alimentos, seja através do consumo ou durante o trabalho. Entre os grupos que mais sofrem com os efeitos dessa substância, podemos destacar os trabalhadores rurais que manuseiam frequentemente esse tipo de produto.
É comum e tem sido crescente no Brasil, o uso de veneno na agricultura, não somente no nosso país, como no mundo todo. Geralmente usados para evitar algum tipo de praga em uma plantação, esses produtos acabam sendo utilizados inadequadamente, gerando riscos à saúde das pessoas. As mortes e intoxicações pelo uso desses produtos acabaram tornando-se um grande problema de saúde pública.
Os riscos são grandes e podem ocasionar problemas a curto, médio e longo prazo, a depender da substância utilizada e do tempo de exposição ao produto. Pesquisas apontam que ocorrem mais de 200 mil mortes por ano no mundo em virtude de problemas gerados pelo uso de agrotóxicos, sendo que a maioria ocorre em países em desenvolvimento.
A intoxicação por agrotóxicos pode ocasionar tonturas, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, dificuldades respiratórias, tremores, irritações na pele, nariz, garganta e olhos; convulsões, desmaios, coma e até mesmo a morte. As intoxicações crônicas — aquelas causadas pela exposição prolongada ao produto — podem gerar problemas graves, como paralisias, lesões cerebrais e hepáticas, tumores, alterações comportamentais, entre outros. Em mulheres grávidas, podem levar ao aborto e à malformação congênita.
Na Bahia, foram diagnosticados 14.350 novos casos de câncer só em 2017. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estão previstos mais de 20.000 (vinte mil) novos casos para 2019. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a partir do DataSus, a neoplasia maligna ocupa o topo do ranking de mortalidade na Bahia, tendo vitimado 11.697 pessoas em 2016 – média de 32 por dia. Ainda segundo a pasta, deste total 6.261 foram homens e 5.436 mulheres. Já quanto à faixa etária da população, cerca de 50% das vítimas eram idosos entre 60 e 79 anos.
A região de Irecê se configura uma das regiões do estado com números consideráveis de casos de câncer, atrás apenas das maiores regiões do estado, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Vitoria da Conquista na sexta posição apenas, com uma população de cerca de 460 mil habitantes e 1,8 mil casos de câncer 0,39%. Os dados da Secretaria de Saúde do estado apontam que, quando analisados os óbitos em toda a Bahia, os casos de câncer ficam em terceiro lugar.
Toda a população em alguma fase da vida será exposta a venenos nos alimentos, seja através do consumo ou durante o trabalho. Entre os grupos que mais sofrem com os efeitos dessa substância, podemos destacar os trabalhadores rurais que manuseiam frequentemente esse tipo de produto.
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