Com o placar de 5 votos a favor e 3 contrários, o prefeito Robério fica autorizado a eliminar 30 cargos públicos.
Sem surpresas, a Câmara de Vereadores de Gentio do Ouro, aprovou na manhã desta quinta-feira (06), em sessão ordinária, os Projeto de Lei nº 002/2021 e nº 003/2021 de iniciativa do Executivo.
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Com a aprovação, fica autorizado ao prefeito Robério Gomes Cunha (PDT) eliminar 30 cargos públicos do quadro de pessoal da Prefeitura - com isso, a conquista da tão famosa e sonhada estabilidade que muitos almejam, não será mais alcançada, ao menos para esses cargos.
No PL 002/2021, foram extintos 9 cargos, segundo o Sindserv, preenchidos por aproximadamente 50% dos servidores.
Confira a relação
Auxiliar operacional, Auxiliar de serviços gerais, Cozinheiro, Merendeira, Recepcionista, Telefonista, Zelador, Vigilante e Motorista.
Menos polêmico, o PL 003/2021 declarou extintos 21 cargos, ainda segundo o Sindserv, essas funções nunca foram ocupadas.
Confira a relação
Almoxarife, Fiscal de Obras e Posturas, Programador de Computador, Técnico em Contabilidade, Trabalhador de Campo, Auxiliar de Manutenção e Reparos, Encanador, Técnico em Edificações, Carpinteiro, Jardineiro, Atendente de Enfermagem, Auxiliar Social, Inspetor de Saneamento, Técnico Agrícola, Técnico em Agropecuária, Técnico em Farmácia, Técnico em Higiene Dentária, Bibliotecário, Economista, Engenheiro e Assistente Fazendário.
Os projetos que tramitavam na Câmara desde fevereiro de 2021, teve a quantidade de votos suficientes para aprovação apenas com os vereadores da bancada de situação. Com o voto do vereador Sandro da Lavra Velha (PSD), novo integrante da base aliada do prefeito Robério, o placar ficou em 5 votos a favor e 3 contrários.
Devido não ter ocorrido empate, o presidente da casa, o vereador Gilliard Henrique (PDT) não votou.
Votaram a favor
Neto de Adão (PDT)
Neto de Milton (PDT)
Léo de Odaildo (PDT)
Welington Souza (PDT)
Sandro da Lavra Velha (PDT)
Votaram contra
Tales de Tenor (PSD)
Kaká (PSD)
Ruyzinho de Santo Inácio (PSD)
A prefeitura diz que a extinção foi necessária para proporcionar a adequação dos cargos e funções existente em sua estrutura e ao controle de gastos.
O Sindserv diz ser contra a 'reforma'. De acordo com a entidade, os projetos representa um retrocesso ao município.
FONTE: PORTAL MEIO MINUTO
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