Câmara Municipal de Irecê aprova Projeto de Lei que pretende levar Capoeira às escolas públicas
No mês em que se comemora o Novembro Negro, a Câmara Municipal de Irecê recebeu diversos Mestres de Capoeira e Capoeiristas em seu plenário com berimbau,atabaque e a ancestralidade de matrizes afro-brasileiras, e aprovou o Projeto de Lei do Legislativo nº 26/2018 que tem por objetivo “Instituir o reconhecimento do caráter educacional e formativo da capoeira em suas manifestações culturais e esportivas e permitir a celebração de parcerias para o seu ensino nos estabelecimentos de educação básica públicos”.
O Projeto de Lei é de autoria do Vereador Toinho do Judô (PRB), membro da bancada de oposição na Câmara e foi aprovado por todos os vereadores presentes. Agora, o executivo precisa sancionar o Projeto de Lei.
Para Murilo Franca, relator da Comissão de Justiça e Redação, que deu parecer favorável ao projeto, “A capoeira é símbolo de luta e resistência e até 1930 ela era proibida. Hoje temos a capoeira reconhecida em 2014 como patrimônio da humanidade”, pontuou.
O Mestre Franck disse à reportagem que desenvolve um trabalho em Irecê a aproximadamente 40 anos, trabalho de prevenção, de conscientização e o mais importante de formação de caráter do cidadão. “A capoeira é apresentada como ferramenta educacional e tem muito a contribuir com o fortalecimento da nossa cultura onde a população ireceense só tem a ganhar com isso”, disse.
O Mestre Marreta arrematou: “A Capoeira tem o poder de transformar os jovens”. E o Mestre Amarai reportou que “a capoeira tem sido instrumento de inclusão social”. “Parabenizo nossos patriarcas da Capoeira”.
“Quero agradecer ao meu Mestre que faleceu aos 60 anos de idade, quero agradecer a ele, pois a capoeira nos faz entrosar enquanto ser humano”, refletiu Mestre Ginga, que traz consigo 35 anos de experiência na Capoeira.
O Mestre Sucuri de Curaçá, no extremo-norte da Bahia, agradeceu aos vereadores e sintetizou: “A Capoeira é um grupo que ajuda uns aos outros, a capoeira na escola só vai fortalecer na cidadania de nossas crianças. A sessão também contou com a presença do Mestre Marreta de Juazeiro-BA.
De acordo com o Artigo 3º do Projeto, “Os estabelecimentos de educação básica públicos, poderão celebrar parcerias com associações ou outras entidades que representem e congreguem mestres e demais profissionais de capoeira”.
Estiveram presentes nesta 22ª sessão, Toinho do Judô (PRB), Consuelo Dourado e Leo da Unibel (PSDB), Margarida Cardoso e Espedito Moreira (Podemos), Valdereis Lopes e Irisvan do Angical (PSD), Fabiano Bia e Murilo Franca (PPS), o presidente da Mesa Diretora, Figueredo (PSB), Meire Joyce, 1ª secretária (Rede), e o líder do governo, Tertinho (PTB). Edilson Alecrim, vice-presidente da Mesa Diretora (PP) e Paulo Joaquim, 2º secretário (Podemos), não compareceram, mas Margarida Cardoso os desejou as boas-vindas a bancada de oposição. Luciano Silva (PV) também faltou.
“A prática de esportes em nosso município acontece na raça por pessoas que acreditam, a gente percebe pelo orçamento do esporte quando vem para a Câmara, fica em último plano”, finalizou Figueredo.
Foto: Reprodução/Irecê Press
No mês em que se comemora o Novembro Negro, a Câmara Municipal de Irecê recebeu diversos Mestres de Capoeira e Capoeiristas em seu plenário com berimbau,atabaque e a ancestralidade de matrizes afro-brasileiras, e aprovou o Projeto de Lei do Legislativo nº 26/2018 que tem por objetivo “Instituir o reconhecimento do caráter educacional e formativo da capoeira em suas manifestações culturais e esportivas e permitir a celebração de parcerias para o seu ensino nos estabelecimentos de educação básica públicos”.
O Projeto de Lei é de autoria do Vereador Toinho do Judô (PRB), membro da bancada de oposição na Câmara e foi aprovado por todos os vereadores presentes. Agora, o executivo precisa sancionar o Projeto de Lei.
Para Murilo Franca, relator da Comissão de Justiça e Redação, que deu parecer favorável ao projeto, “A capoeira é símbolo de luta e resistência e até 1930 ela era proibida. Hoje temos a capoeira reconhecida em 2014 como patrimônio da humanidade”, pontuou.
O Mestre Franck disse à reportagem que desenvolve um trabalho em Irecê a aproximadamente 40 anos, trabalho de prevenção, de conscientização e o mais importante de formação de caráter do cidadão. “A capoeira é apresentada como ferramenta educacional e tem muito a contribuir com o fortalecimento da nossa cultura onde a população ireceense só tem a ganhar com isso”, disse.
O Mestre Marreta arrematou: “A Capoeira tem o poder de transformar os jovens”. E o Mestre Amarai reportou que “a capoeira tem sido instrumento de inclusão social”. “Parabenizo nossos patriarcas da Capoeira”.
“Quero agradecer ao meu Mestre que faleceu aos 60 anos de idade, quero agradecer a ele, pois a capoeira nos faz entrosar enquanto ser humano”, refletiu Mestre Ginga, que traz consigo 35 anos de experiência na Capoeira.
O Mestre Sucuri de Curaçá, no extremo-norte da Bahia, agradeceu aos vereadores e sintetizou: “A Capoeira é um grupo que ajuda uns aos outros, a capoeira na escola só vai fortalecer na cidadania de nossas crianças. A sessão também contou com a presença do Mestre Marreta de Juazeiro-BA.
De acordo com o Artigo 3º do Projeto, “Os estabelecimentos de educação básica públicos, poderão celebrar parcerias com associações ou outras entidades que representem e congreguem mestres e demais profissionais de capoeira”.
Estiveram presentes nesta 22ª sessão, Toinho do Judô (PRB), Consuelo Dourado e Leo da Unibel (PSDB), Margarida Cardoso e Espedito Moreira (Podemos), Valdereis Lopes e Irisvan do Angical (PSD), Fabiano Bia e Murilo Franca (PPS), o presidente da Mesa Diretora, Figueredo (PSB), Meire Joyce, 1ª secretária (Rede), e o líder do governo, Tertinho (PTB). Edilson Alecrim, vice-presidente da Mesa Diretora (PP) e Paulo Joaquim, 2º secretário (Podemos), não compareceram, mas Margarida Cardoso os desejou as boas-vindas a bancada de oposição. Luciano Silva (PV) também faltou.
“A prática de esportes em nosso município acontece na raça por pessoas que acreditam, a gente percebe pelo orçamento do esporte quando vem para a Câmara, fica em último plano”, finalizou Figueredo.
Foto: Reprodução/Irecê Press
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