Irecê

Irecê sem monitoramento: Vereador Toinho do Judô questiona licitação e monitoramento durante Sessão Ordinária

Irecê sem monitoramento: Vereador Toinho do Judô questiona licitação e monitoramento durante Sessão Ordinária

— O vereador cobrou providências imediatas para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos —


Na sessão ordinária da última sexta-feira (16/2) na Câmara de Vereadores de Irecê, o vereador Toinho do Judô destacou-se cumprindo seu papel de fiscalizador do erário público. Diante dos colegas vereadores e da comunidade presente, ele levantou questões preocupantes relacionadas ao sistema de monitoramento da cidade.

Após a contratação de uma nova empresa para gerenciar esse serviço, mediante um processo de licitação que levantou suspeitas de irregularidades, têm sido observados diversos problemas na eficácia e eficiência do monitoramento urbano em Irecê.

O vereador Toinho cobrou providências imediatas para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos, enfatizando a importância da transparência e da responsabilidade na administração pública.

Com tudo, a comunidade de Irecê encontra-se diante de um cenário alarmante no que tange ao monitoramento e segurança. Uma licitação destinada a serviços de videomonitoramento e alarme em escolas resultou em custos exorbitantes e uma execução que deixa a desejar. 

Inicialmente, o serviço de videomonitoramento estava orçado em R$ 200 mil. No entanto, com a nova empresa, o valor ascendeu para mais de R$ 1,4 milhão, abarcando também o sistema de alarme nas instituições de ensino.

A empresa Blindagem, que antes recebia R$ 45 mil, foi substituída por um contrato que estipula quase R$ 80 mil mensais pelo mesmo serviço. Ou seja, uma licitação que englobava dois objetos distintos – videomonitoramento e monitoramento de alarme em prédio público – converteu-se em um contrato único, onde uma única empresa assumiu todos os trabalhos, mas não entregou os resultados esperados.

Questiona-se, portanto, por que ainda não houve o cancelamento deste contrato, dado que um dos objetos não está sendo prestado. Estaria o poder público prevaricando ou beneficiando alguém?

Ademais, o monitoramento de ruas, que antes custava R$ 13 mil mensais, agora está orçado em mais de R$ 50 mil. O aspecto mais preocupante é que, apesar do aumento exorbitante dos custos, a empresa contratada não entregou os serviços prometidos em quase 8 meses após a licitação e assinatura do contrato.

Com a proximidade do término do primeiro ano de contrato, paira a dúvida: a Prefeitura irá renovar e, possivelmente, aditar o contrato em 25%? A população de Irecê clama por transparência e eficiência na aplicação dos recursos públicos e espera que medidas sejam adotadas para sanar essa situação crítica.

Os cidadãos e órgãos fiscalizadores aguardam, com expectativa, por respostas e ações concretas da gestão municipal, a fim de assegurar que o dinheiro público seja utilizado de maneira responsável e que os serviços prometidos sejam efetivamente realizados.

A cidade só não está completamente desassistida no serviço de monitoramento graças ao serviço estadual, que disponibiliza algumas câmeras na sede municipal, embora não atenda à totalidade do serviço de monitoramento que antes abrangia toda a sede e os povoados de Irecê.

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