Acervo fotográfico conta um pouco da trajetória política de Edmundo Pereira Bastos
Edmundo faleceu aos 88 anos de idade, cuja morte completa quinze anos nesta sexta-feira (18). Deixou uma grande lacuna na política local, sendo a honestidade uma das características mais marcantes em toda vida pública.
Edmundo Pereira Bastos nasceu na pacata cidade de Uruçuí, no estado do Piauí, no dia 03 de janeiro de 1917. Era um dos filhos da dona Luíza Pereira de Araujo.
Aos 14 anos de idade, após concluir o estudo primário, passou a ensinar como professor particular em escolas da região de Porto Nacional, em Goiás. Depois, com 22 anos, passou a trabalhar nos garimpos da região, ali ficando até os 32 anos de idade.
Em meados dos anos 50, a riqueza mineral de Gentio do Ouro se destacava devido a grande abundância e variedade mineral. A fama se alastrava como um rastro de pólvora, atraindo inúmeros garimpeiros e mineradores impulsionados pelo sonho da riqueza. Entre eles, estava Edmundo Pereira Bastos, que aos 33 anos de idade instalava residência fixa em Gentio do Ouro, onde se dedicou ao comércio de pedras preciosas e semipreciosas.
Foto: gentio.com.br
O trabalho no comércio possibilitou a convivência com inúmeras pessoas, passando a vivenciar de perto as dificuldades e necessidades enfrentadas pela população local, onde decidiu-se por ingressar no mundo da política. Porém, muito antes de se tornar candidato, Edmundo já incentivava a criação de escolas nos povoados, fazendo inclusive, funcionar algumas delas com seus próprios recursos.
Em 1967 concorreu às eleições para prefeito, conquistando o seu primeiro mandato. No total, ele foi prefeito por quatro oportunidades, entre os anos de 1967-1970, 1977 a 1982, 1989 a 1992 e de 1997 a 2000.
A eleição municipal de Gentio do Ouro em 2000, mostrou que o cenário politico partidário era bem pulverizado - e a tradição das disputas eram bastante acirradas. Com apenas 41 votos de desvantagem, Edmundo perdeu a sua última disputa para Getúlio Reginaldo Cunha, ano também em que se afastou da vida pública.
Ao longo de sua trajetória politica, construiu mais de 40 escolas nos povoados e foi o responsável pela abertura e manutenção de boa parte da malha viária existente no município.
Na área de saúde, construiu vários postos e adquiriu parte dos equipamentos existentes no Hospital Municipal. Ele foi responsável também por eletrificar algumas comunidades e construiu várias casas para o fabrico de farinha, dentre diversas outras realizações.
Edmundo foi casado com Albetisa Barbosa Bastos, teve como filhos: Edmundo Alberto Barbosa Bastos e Telma Barbosa Bastos - e netos: Fabrízia Mariano Barreto Bastos, Rebeca Mariano Bastos e Edmundo Mariano Bastos Neto.
Nenhum dos seus descendentes quiseram entrar na vida pública.
Dia 18 de setembro de 2005, foi a data do falecimento de Edmundo aos 88 anos de idade na cidade de Gentio do Ouro, onde foi sepultado. Deixou uma grande lacuna na política local, sendo a honestidade uma das características mais marcantes em toda vida pública.
FONTE: PORTAL MEIO MINUTO
Edmundo faleceu aos 88 anos de idade, cuja morte completa quinze anos nesta sexta-feira (18). Deixou uma grande lacuna na política local, sendo a honestidade uma das características mais marcantes em toda vida pública.
Edmundo Pereira Bastos nasceu na pacata cidade de Uruçuí, no estado do Piauí, no dia 03 de janeiro de 1917. Era um dos filhos da dona Luíza Pereira de Araujo.
Aos 14 anos de idade, após concluir o estudo primário, passou a ensinar como professor particular em escolas da região de Porto Nacional, em Goiás. Depois, com 22 anos, passou a trabalhar nos garimpos da região, ali ficando até os 32 anos de idade.
Em meados dos anos 50, a riqueza mineral de Gentio do Ouro se destacava devido a grande abundância e variedade mineral. A fama se alastrava como um rastro de pólvora, atraindo inúmeros garimpeiros e mineradores impulsionados pelo sonho da riqueza. Entre eles, estava Edmundo Pereira Bastos, que aos 33 anos de idade instalava residência fixa em Gentio do Ouro, onde se dedicou ao comércio de pedras preciosas e semipreciosas.
Foto: gentio.com.br
O trabalho no comércio possibilitou a convivência com inúmeras pessoas, passando a vivenciar de perto as dificuldades e necessidades enfrentadas pela população local, onde decidiu-se por ingressar no mundo da política. Porém, muito antes de se tornar candidato, Edmundo já incentivava a criação de escolas nos povoados, fazendo inclusive, funcionar algumas delas com seus próprios recursos.
Em 1967 concorreu às eleições para prefeito, conquistando o seu primeiro mandato. No total, ele foi prefeito por quatro oportunidades, entre os anos de 1967-1970, 1977 a 1982, 1989 a 1992 e de 1997 a 2000.
A eleição municipal de Gentio do Ouro em 2000, mostrou que o cenário politico partidário era bem pulverizado - e a tradição das disputas eram bastante acirradas. Com apenas 41 votos de desvantagem, Edmundo perdeu a sua última disputa para Getúlio Reginaldo Cunha, ano também em que se afastou da vida pública.
Ao longo de sua trajetória politica, construiu mais de 40 escolas nos povoados e foi o responsável pela abertura e manutenção de boa parte da malha viária existente no município.
Na área de saúde, construiu vários postos e adquiriu parte dos equipamentos existentes no Hospital Municipal. Ele foi responsável também por eletrificar algumas comunidades e construiu várias casas para o fabrico de farinha, dentre diversas outras realizações.
Edmundo foi casado com Albetisa Barbosa Bastos, teve como filhos: Edmundo Alberto Barbosa Bastos e Telma Barbosa Bastos - e netos: Fabrízia Mariano Barreto Bastos, Rebeca Mariano Bastos e Edmundo Mariano Bastos Neto.
Nenhum dos seus descendentes quiseram entrar na vida pública.
Dia 18 de setembro de 2005, foi a data do falecimento de Edmundo aos 88 anos de idade na cidade de Gentio do Ouro, onde foi sepultado. Deixou uma grande lacuna na política local, sendo a honestidade uma das características mais marcantes em toda vida pública.
FONTE: PORTAL MEIO MINUTO
COMENTÁRIO
Lucas Alves de Amorim
26 de Março de 2022 às 12:33
Nossa que legal,esse homem ele é irmão do meu avô José Bastos,é bom saber um pouco da história da família